terça-feira, setembro 20, 2011

A Difícil Tarefa de Esperar



 “Esperei confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou     
 para mim e me ouviu quando clamei por socorro.”
 (Salmo 40.1)
 
Poucas situações na vida nos incomodam tanto como a espera.
Aguardar a chegada de alguém; de uma confirmação ou notícia;
de uma resposta à nossa solicitação ou até mesmo de uma
encomenda, agita o nosso coração.  
A inquietude e a expectativa, não raramente, assumem o
controle da mente e do corpo. Em decorrência de
tal situação, ficamos nervosos e impacientes,
restando aos que estão conosco a nobre disposição
da paciência e da tolerância diante de nosso
insuportável comportamento. 
Passando por dias quentes e longas noites, o salmista
Davi experimentou a difícil tarefa de esperar.
Seu coração, em meio às perseguições, aos deslizes e às
perdas, compreendeu o que significava aguardar no Senhor.
Ele percebeu que o diferencial não estava na espera em si,
mas como ele deveria aguardar.  
Confiança e clamor são as duas palavras chaves que
acompanham aqueles que esperam no Senhor.
Confiam, por isso clamam.
Lembram a si mesmos das promessas de Deus e
através do seu Espírito encontram a tranqüilidade
e a convicção fundamentais à vida.  
Para os cristãos a fé não está firmada, primariamente,
naquilo que eles esperam, mas nAquele em que eles esperam.
O alvo de nossa confiança não são os resultados aguardados,
mas Aquele que é poderoso para fazer mais do
que imaginamos ou pedimos. 
É certo que em nossas vidas podemos
esperar muito pelo Senhor. Ele não nos decepcionará!
 
 
Texto: Rev. Sérgio Andrade - Pão Quente

A diferença pede licença


Letícia Thompson 

A sociedade é um imenso mercado, onde muito cedo as pessoas são etiquetadas e colocadas em algum lugar, sem escolha possível. O bonito, o feio, o desajeitado, o inteligente, o atrasado, o grande, o pequeno, o normal, o anormal...
E julga-se, sem piedade, os fracos, os fortes, os vencedores, os perdedores, os sãos, os doentes.
Chama-se de diferente aquele que não está na mesma linha de normalidade que a maioria do ser humano. Mas, o que é ser diferente senão o fato de não ser igual? Não somos assim, todos diferentes?
Por que etiquetas, se todos trazemos em nós riquezas inúmeras, mesmo se muitas vezes imperceptíveis aos olhos humanos?
A diferença pede licença sim!!!
Dá-me oportunidade!
Deixa-me mostrar quem sou, ao meu tempo! Deixa-me desenvolver minhas capacidades e farei florir meu deserto.
Peço é oportunidade para mostrar do que sou capaz. Peço aceitação para estar no meu lugar, não o escolhido pra mim, mas aquele onde sou capaz de chegar.
Se não plantamos sementes, jamais colheremos frutos!
Deixar que cada qual desenvolva a seu tempo e seu ritmo o seu potencial é dar abertura ao mundo. É a diversidade de flores que dá a beleza a um jardim.
Quem é normal e quem é anormal se o sangue corre da mesma forma para todos, se o coração bate da mesma forma, se as lágrimas têm a mesma cor e se o sorriso fala com as mesmas palavras?
A diferença pede aceitação, pede respeito, pede tolerância e pede, sobretudo, muito amor.
Anormal não é quem foge dos padrões sociais; anormal é quem não compreende e não aceita que somos todos seres imperfeitos, mas, nem por isso, diminuídos aos olhos de Deus; anormal é quem se acredita grande e pensa que o mundo todo é pequeno; é quem não percebeu o verdadeiro significado da palavra amar.
Quando Jesus morreu de braços abertos foi para abraçar toda a humanidade; quando perdoou o ladrão, lavou pés, sarou cegos e leprosos, foi para nos dar a lição da humildade, para nos mostrar que grande mesmo é aquela pessoa capaz de abrir todas as portas do seu coração e de olhos fechados receber com amor todo aquele que a vida coloca no nosso caminho, independente da sua classe social, raça, religião, condição física ou mental.
A diferença pede licença!...
Abra-lhe o caminho e você vai ver onde ela é capaz de chegar!

A agenda de hoje






"...e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa
em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto,
veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim
de que se chamem carvalhos de justiça,
plantados pelo SENHOR para a sua glória".
(Isaías 61:3)




Nossos dias, segundo a Palavra de Deus, estão ligados de uma maneira singular.
A dor, a angústia e a decepção de ontem,bem como suas vitórias e bênçãos,
tornam-se na agenda de hoje.
Você foi rejeitado ou desprezado por alguém ontem?
Então a agenda de Deus para você hoje é derestauração e reconciliação.
Você ficou doente ou machucado ontem?
Então a cura está na agenda de hoje.
Você teve de lidar com decepção ou recebeu uma má notícia?
Então hoje é o dia de esperança e boas novas.
Você foi atingido por calamidade ou desastre?
Então hoje é o dia de restauração e rejuvenescimento.
Você fracassou em alguma área ontem?
Então a agenda de Deus para você hoje é uma segunda chance!
Não importa a preocupação, a frustração ou pesar que você levou para a cama ontem à noite... o dia de hoje trazconsigo a esperança de uma mudança radical.
Esta é a natureza redentora de Deus na nossa vida: transformando nossos fracassos em vitórias,tristezas em alegrias e desencorajamento em motivo de louvor!
O profeta Isaías nos diz que este processo nos faz tão enraizados na bondade de Deus que nos tornamos como grandes "árvores de justiça".
Crescemos a tal ponto que, independente do que nos atacar,sabemos que o Senhor tem um plano para nossa recuperação e muito mais.
O apóstolo Paulo reafirmou isto quandoescreveu aos romanos:
"Sabemos que todas as coisas cooperam para
o bem daqueles que amam a Deus, daqueles
que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28)
Nosso retorno nunca é ao mesmo lugar onde começamos,mas sempre a um lugar mais alto. Ficamos mais sábios e mais ricos.
Independente do que nos atinja, nossas raízes se aprofundam mais, nossos galhos se tornam
mais fortes, e nossos frutos se multiplicam.
Espere a mudança de direção de Deus na sua vida hoje!

A Cidade dos Resmungos


 
 
Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam,
resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente.
No inverno, que estava muito frio.
Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair.
Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer.
Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais
queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs.
Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria
fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme
cesto às costas.
Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira,
pôs o cesto no chão e gritou:

-Ó cidadãos deste belo lugar!
Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas.
As cordilheiras são cobertas de florestas espessas, e os vales
banhados por rios profundos.
Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância.
Por que tanta insatisfação?
Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho da felicidade.

Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída.
Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos.
As pessoas riram ao pensar que alguém como ele
pudesse mostrar-lhes como ser feliz.
Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do
cesto e a esticou entre dois postes na praça da cidade.
Então, segurando o cesto diante de si, gritou:
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos
escrevam seus problemas num pedaço de papel
e ponham dentro deste cesto.
Trocarei seus problemas por felicidade!

A multidão se aglomerou ao seu redor.
Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas.
Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa
num pedaço de papel e jogou no cesto.
Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendura-lo na corda.

Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada
da corda,de um extremo a outro. Então ele disse:
- Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica
o menor problema que puder encontrar.

Todos correram para examinar os problemas.
Procuraram, manusearam os pedaços de
papel e ponderaram, cada qual tentando
escolher o menor problema.
Depois de algum tempo a corda estava vazia.
Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema
que havia colocado no cesto.
Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema,
julgando ser ele o menor na corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou
de resmungar o tempo todo.
E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar
ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda.

Em vez de reclamar, clame ao Senhor...
pois reclamar de nada valerá....
mas o clamor traz a resposta de Deus....
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Desconheço o autor do texto
Formatado por: Magali Coutinho
 

Medite:
"A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos".
(Salmo 22:5)