domingo, agosto 14, 2011


Era uma vez... milhões e milhões de estrelas no céu.
Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, douradas,
vermelhas, azuis. Um dia, elas procuraram o Senhor Deus Todo
Poderoso, e disseram-lhe:
- Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
 
E Deus respondeu que já que assim desejavam, que assim
seria feito: - Conservarei todas vocês pequeninas
como são vistas e podem descer à Terra.
 
Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas.
Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar
e correr com os vaga-lumes no campo, outras misturaram-se
aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente
iluminada.
 
Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar
os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.
 
- Porque voltaram? - perguntou Deus á medida que elas chegavam ao céu.
 
- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra, lá existe muita miséria,
muita desgraça, fome, muita violência, muita guerra, maldades
e muita doença.
 
E o Senhor lhes disse:
 
- Claro, o lugar de vocês é aqui no céu.
 
A Terra é o lugar transitório, daquilo que passa, do ruim, daquele
que cai, daquele que morre e onde nada é perfeito.
Aqui no céu é o lugar da perfeição.
O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno,
onde nada perece.
 
Depois de chegarem todas as estrelas e conferido seu número,
Deus notou a falta de uma estrela e perguntou aos anjos por ela.
Um deles respondeu:
 
- A estrela que está faltando resolveu ficar entre os homens;
ela descobriu que o seu lugar é exatamente onde existe a
imperfeição, onde há limites, onde as coisas
não vão bem.
 
- Mas, que estrela é esta? - voltou Deus a perguntar.
 
- Por coincidência, Senhor, era a única estrela desta cor.
A estrela verde.
A cor do sentimento da esperança.
 
E quando então olharam para a Terra, a estrela já não estava só.
A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma
estrela verde no coração de cada pessoa.
 
Porque o único sentimento que Deus não tem, é a esperança.
Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana.
Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito,
 daquele que ainda não sabe como será o seu futuro.
 
Que a estrela verde permaneça sempre em seus corações.
 
Autor Desconhecido


 “Esperei confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou     
 para mim e me ouviu quando clamei por socorro.”
 (Salmo 40.1)

 
Poucas situações na vida nos incomodam tanto como a espera.
Aguardar a chegada de alguém; de uma confirmação ou notícia;
de uma resposta à nossa solicitação ou até mesmo de uma
encomenda, agita o nosso coração.
 
A inquietude e a expectativa, não raramente, assumem o
controle da mente e do corpo. Em decorrência de
tal situação, ficamos nervosos e impacientes,
restando aos que estão conosco a nobre disposição
da paciência e da tolerância diante de nosso
insuportável comportamento.
 
Passando por dias quentes e longas noites, o salmista
Davi experimentou a difícil tarefa de esperar.
Seu coração, em meio às perseguições, aos deslizes e às
perdas, compreendeu o que significava aguardar no Senhor.
Ele percebeu que o diferencial não estava na espera em si,
mas como ele deveria aguardar.
 
Confiança e clamor são as duas palavras chaves que
acompanham aqueles que esperam no Senhor.
Confiam, por isso clamam.
Lembram a si mesmos das promessas de Deus e
através do seu Espírito encontram a tranqüilidade
e a convicção fundamentais à vida.
 
Para os cristãos a fé não está firmada, primariamente,
naquilo que eles esperam, mas nAquele em que eles esperam.
O alvo de nossa confiança não são os resultados aguardados,
mas Aquele que é poderoso para fazer mais do
que imaginamos ou pedimos.
 
É certo que em nossas vidas podemos
esperar muito pelo Senhor. Ele não nos decepcionará!
 
 
Texto: Rev. Sérgio Andrade
- Pão Quente