sexta-feira, maio 27, 2011

As pérolas são uma ferida curada



Você sabia que uma ostra que não foi ferida não produz pérolas?

As pérolas são uma ferida curada.

Pérolas são produto da dor, resultado da
entrada de uma substância estranha ou
indesejável no interior da ostra,
como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra
é uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia penetra, as
células do nácar começam a trabalhar e
cobrem o grão de areia com camadas e mais
camadas para proteger o corpo indefeso da
ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.

Uma ostra que não foi ferida, de algum modo,
não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:


a.. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
b.. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
c.. Suas idéias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola... cubra suas mágoas
e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor

Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida,
não produz pérolas, pois uma pérola é uma ferida cicatrizada

Proteja Seu Casamento


Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho


Muitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um
relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira
inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz
complicações e desgraças para muita gente.

Não foi um acidente ou ''um grande amor que surgiu''. Foi um
relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não
seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente
boa já caiu exatamente por ser ingênua assim.
Por isso, proteja seu casamento... Eis algumas dicas:

Tenha bom senso com suas companhias

Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos
casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas
particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um
homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja
porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair.
Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz
problemas.

Tome cuidado com as confidências

A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia,
são “uma só carne”, isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu
relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e
compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas
tendem a se solidarizar com quem sofre e a proximidade emocional se
torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher
está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem
ouve confidências.

Evite momentos a sós

Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a)
colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma
terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os
limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É
melhor ser visto como rude que vir a cair em cilada.

Vigie seus pensamentos

Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu
cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma
lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente
o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e
literatura que apologizam o adultério.

Evite comparações

Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em
casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho
por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se
abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo.
Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo
irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou
num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em
casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre
artificial.

Evite a síndrome do retorno

É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora,
a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou “Eu
me senti jovem de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto
com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida.
Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se
 “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há
pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em
relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

Ponha seu coração no seu lar

A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos.
Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu
cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao
outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer
estar junto com a pessoa. Orem/Rezem juntos. Dificilmente duas pessoas que
oram/rezam juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

Invista em seu cônjuge

O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público.
A idéia é que ele está bem vestido e vê o caráter dela
pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro. De bom
tesouro cuida-se e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um
grande investimento; o retorno emocional é garantido. Mulher: marido
bem tratado é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.

Busque ajuda

Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus.
Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu padre/pastorou ou um terapeuta.
Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem
o que dizer.Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira.
Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

Conclusão

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho
e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no
relacionamento conjugal. “Vender a alma” para o cônjuge. Mas investir
sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os
problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os
vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

 Publicação do Jornal Ágape de Limeira-SP – 2ª quinzena de janeiro/2011

quinta-feira, maio 26, 2011

12 hábitos ajudam a manter a família unida


Saiba como é possível fortalecer o vínculo afetivo com pequenas atitudes
por Letícia Gonçalves

Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA, indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.
Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar. 
1. Respeite os limites de cada umEsse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil. 
2. Priorize o bom humorProcure encarar os conflitos familiares com mais disposição. Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca", aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri.
3. Cozinhe em conjuntoA psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos familiares", diz a especialista.
Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos também farão", afirma o psiquiatra Paulo Zampieri.  
4. Incentive o diálogoEssa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos.
"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, que dá uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram", completa. 
5. Crie momentos de lazer com todosOs familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. O psiquiatra Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão", comenta.
No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais adultas", completa o especialista.
6. Procure estar disponívelNão precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar.  
7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiarÉ nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração!
Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim'", afirma a psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo. 
8. Invista no afetoHá várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. "O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira. 
9. Não espere os finais de semanaProcure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis", esclarece a psicóloga Michelle da Silveira.
10. Reconheça os próprios errosNinguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a psicóloga Michelle da Silveira, assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir", completa. 
11. Crie momentos a sós com cada umEstimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. A psicóloga Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança. 
12. Seja um exemploSuas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é maior. A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração".
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