“Esperei confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou
para mim e me ouviu quando clamei por socorro.”
(Salmo 40.1)
Poucas situações na vida nos incomodam tanto como a espera.
Aguardar a chegada de alguém; de uma confirmação ou notícia;
de uma resposta à nossa solicitação ou até mesmo de uma
encomenda, agita o nosso coração.
A inquietude e a expectativa, não raramente, assumem o
controle da mente e do corpo. Em decorrência de
tal situação, ficamos nervosos e impacientes,
restando aos que estão conosco a nobre disposição
da paciência e da tolerância diante de nosso
insuportável comportamento.
Passando por dias quentes e longas noites, o salmista
Davi experimentou a difícil tarefa de esperar.
Seu coração, em meio às perseguições, aos deslizes e às
perdas, compreendeu o que significava aguardar no Senhor.
Ele percebeu que o diferencial não estava na espera em si,
mas como ele deveria aguardar.
Confiança e clamor são as duas palavras chaves que
acompanham aqueles que esperam no Senhor.
Confiam, por isso clamam.
Lembram a si mesmos das promessas de Deus e
através do seu Espírito encontram a tranqüilidade
e a convicção fundamentais à vida.
Para os cristãos a fé não está firmada, primariamente,
naquilo que eles esperam, mas nAquele em que eles esperam.
O alvo de nossa confiança não são os resultados aguardados,
mas Aquele que é poderoso para fazer mais do
que imaginamos ou pedimos.
É certo que em nossas vidas podemos
esperar muito pelo Senhor. Ele não nos decepcionará!
Texto: Rev. Sérgio Andrade - Pão Quente
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